Importante ferramenta de orientação para os futuros empresários ou mesmo para os que desejam expandir suas atividades, o plano de negócio consiste em um estudo sobre os aspectos essenciais que precedem o investimento, tais como tempo, dinheiro e energia.
O desenvolvimento adequado do plano direciona as ações dos empresários visando atingir o sucesso do que for investido. Mesmo com vasta experiência em diversos ramos, o empresário Hamilton Cordeiro Júnior buscou ajuda para desenvolver um plano de negócio e, assim, dar início a um novo empreendimento. “Sempre primei por começar da maneira correta para minimizar os erros, utilizando ferramentas de planejamento de negócios para criar um modelo passível de replicação ou negociação com valor de mercado já estabelecido”, ressalta Cordeiro.
O empresário estava disposto a investir, no entanto, não sabia como começar e quais eram os cuidados que deveria tomar antes de decidir o melhor setor para aplicar recursos. “Sou engenheiro civil, mas me interesso por negócios que apresentam expressivo crescimento e com isso, decidi buscar a contribuição de um especialista para desenvolver um plano de ação “, afirma Cordeiro.
O plano de negócio, explica Adriana Bluyus, consultora empresarial da Saffi Consultoria, aponta as características reais de mercado que, em geral, são desconhecidas no momento de empreender. Os principais aspectos considerados para o desenvolvimento do plano de ação são: localização, demanda prevista (local e eventual), potencial de compra, preço de mercado, posicionamento perante concorrência e comunicação adequada (visual e publicidade).
Na prática, esclarece a consultora, o plano coloca em evidência as condições reais de atuação na mente do empreendedor, fazendo com que haja realismo entre a atividade, o local e exigências legais, para que o sonho se torne realidade. “O plano torna-se essencial para que o investidor obtenha, com maior segurança, um retorno no tempo e nas condições ideais previstas”, reforça Bluyus.
Os principais pontos avaliados pelo plano de negócio são: análise de mercado, setor de atuação e de ponto comercial; público alvo; concorrência direta e indireta; precificação; características específicas do empreendimento como: exigências legais, adequações diversas na Anvisa, bombeiro e demais órgãos responsáveis; comunicação visual e posicionamento. “Todos estes aspectos devem ser considerados de uma forma que criem um sistema que funcione, que se desenvolva. Qualquer eventual erro, pode afetar o funcionamento do todo”, alerta a especialista.
Os erros mais comuns, cometidos por investidores que não desenvolvem um plano de negócio são: dimensionamento errado quanto ao preço a ser praticado; comunicação ineficaz com o cliente; oferta de um produto ou serviço não "desejado" no local; risco de ser apenas mais um em meio a tantas outras ofertas; e retorno de investimento muito mais longo do que o esperado, por falta dimensionamento correto ou por desconsiderar custos inerentes à atividade ou maturação do negócio.