O ano de 2018 já trouxe alguns feriados prolongados, além dos que já estão por vir. Por isso, manter uma agenda organizada para aproveitar os eventos ao longo do ano é importante, mas há quem também prefira trabalhar nesta época para sanar algumas pendencias ou até mesmo organizar o dia a dia do trabalho.
Alexandre Slivnik, especialista em gestão de pessoas, com especialização em Harvard – Graduate Schoool of Education, diretor da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), oferece algumas dicas que podem otimizar ao máximo as agendas apertadas do cotidiano.
Organizar horários, compromissos e datas pode ser um caminho para realizar algumas vontades que começam como promessas, mas Alexandre alerta para que se tome cuidado porque algumas atividades podem ser difíceis de serem cumpridas por não serem colocadas em prática, e acabam sendo postergadas até o último momento. “Por este motivo, é mais eficaz trabalhar com metas para alcançar um objetivo, e a priorização da agenda é uma ferramenta que auxilia para cumprir prazos, o que serve também como motivação”, aponta.
Existem algumas formas de deixar a agenda algo mais pessoal e divertida, como o bullet journal, que é um método de organização pessoal onde as pessoas podem inserir diversas informações do dia a dia, desde financeiro à saúde mental. Outra maneira que ajuda a realizar tarefas no cotidiano é distribuí-las entre as mais complexas, as moderadas e mais simples. “Priorizando as mais fáceis você elimina uma grande quantidade delas e ainda fica motivado para solucionar as outras mais complexas”, recomenda o especialista.
Embora algumas pessoas gostem e estejam familiarizadas a trabalhar sozinhos, outros não têm a mesma facilidade e precisam aprender a tornar esse período mais produtivo do que se estivessem acompanhadas. Focar nas tarefas atribuídas é essencial, e surpreendentemente ouvir música e até mesmo deixar a televisão ligada pode contribuir em um momento de isolamento no trabalho. “Para muitas pessoas, mesmo que não preste atenção na tv, essa sensação de que alguém está falando ajuda a minimizar o impacto da solidão”, Alexandre comenta.
Um dos inimigos nesse momento podem ser as redes sociais. O celular pode afetar tanto o psicológico quanto a produtividade, isso por conta das constantes postagens dos colegas se divertindo e até distrações como jogos e mensagens. “O ideal seria para cada 90 minutos trabalhados, dez sejam destinados a esses pequenos momentos de lazer”, conclui.